Ex-jogador do Coxa é preso pela segunda vez no ano

(Foto: Divulgação)

Mais uma vez, o nome de Regis Pitbull volta aos noticiários — e não por causa de golaços ou vitórias. O ex-jogador do Coxa, hoje com 48 anos, foi preso na madrugada desta quarta-feira (9), em São Paulo. Contra ele, havia um mandado de prisão preventiva em aberto, o que o tornava oficialmente foragido da Justiça.

A detenção aconteceu meses após um episódio violento. Em março deste ano, Pitbull foi acusado de agredir um idoso de 69 anos — sub-síndico do prédio onde ele mesmo mora. A discussão terminou em cabeçada, socos e três dentes a menos para a vítima.

Na abordagem, a Polícia Militar confirmou que o ex-jogador era procurado, mas nada de ilícito foi encontrado com ele. Regis permanece detido, aguardando as decisões da Justiça.

Mas a história de Pitbull vai muito além dos gramados e das manchetes policiais. Ex-promessa do futebol brasileiro, com passagens por clubes como Vasco, Corinthians, Ponte Preta, Ceará, Marília, Portuguesa, além de uma temporada no Japão (Kyoto Sanga) e outra em Portugal (Marítimo), Regis nunca escondeu sua batalha pessoal contra a dependência química.

Em 2021, foi internado involuntariamente após permissão da família. Um nome de peso que ajudou nesse processo foi o ex-atacante e comentarista Walter Casagrande, que enfrentou seus próprios demônios com as drogas e conseguiu superá-los. No entanto, para Pitbull, a recuperação não durou: ele deixou a clínica e voltou a usar crack. Desde então, foram várias tentativas de reabilitação, todas sem êxito.

A prisão mais recente não é só mais uma ocorrência policial — é mais um capítulo triste na trajetória de alguém que brilhou nos campos, mas perdeu o controle fora deles. A história de Regis Pitbull escancara como o vício, a negligência e a violência formam um ciclo cruel que nem o talento consegue quebrar.

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