O Paraná confirmou nesta semana a primeira morte por intoxicação por metanol relacionada ao consumo de bebida alcoólica adulterada. A vítima, um homem de 55 anos, morador de Foz do Iguaçu, deu entrada em uma UPA da cidade na terça-feira (14) com fortes dores abdominais após ingerir álcool no dia anterior. O exame laboratorial confirmou a presença da substância tóxica no organismo. Ele não resistiu e morreu ainda na unidade de saúde.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) apura outro caso suspeito no município. Ao todo, o estado contabiliza 22 notificações, sendo 5 confirmadas (uma com óbito), 14 descartadas e 2 ainda sob investigação, uma em Foz do Iguaçu e outra em Curitiba — onde uma mulher de 49 anos está internada em estado estável. Outros dois pacientes da capital, uma mulher de 41 anos e um homem de 60, também permanecem hospitalizados.
Casos anteriormente considerados suspeitos em Curitiba e Piraquara foram descartados após nova análise laboratorial.
Distribuição de antídotos e reforço médico
Para enfrentar a situação, o Governo do Estado distribuiu 424 ampolas de etanol farmacêutico, medicamento usado como antídoto contra o metanol. O lote foi adquirido pela Sesa e armazenado no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), sendo encaminhado às quatro Macrorregionais de Saúde e a Curitiba. Outras 180 ampolas vieram do Ministério da Saúde (MS).
Além disso, o estado recebeu e já descentralizou 84 doses de fomepizol, outro medicamento utilizado no tratamento. Quatro pacientes paranaenses já receberam o antídoto, e cada caso é avaliado individualmente conforme a gravidade e os resultados laboratoriais.
Riscos e sintomas da intoxicação por metanol
O metanol é uma substância altamente tóxica, que não pode ser percebida pelo cheiro ou sabor, o que torna o risco ainda maior. Os sintomas costumam aparecer entre 6 e 72 horas após o consumo, muitas vezes sendo confundidos com uma simples ressaca.
Sinais de alerta:
- Dor de cabeça, tontura, náuseas e vômitos
- Sonolência, confusão mental e falta de coordenação
- Dor abdominal forte e alterações visuais (visão embaçada, manchas ou sensibilidade à luz)
- Dificuldade para respirar, convulsões e, nos casos mais graves, coma ou cegueira súbita
A Sesa reforça que, diante de qualquer suspeita, o paciente deve procurar atendimento médico imediatamente e levar, se possível, a embalagem ou o restante da bebida ingerida para análise.
O Paraná confirmou nesta semana a primeira morte por intoxicação por metanol relacionada ao consumo de bebida alcoólica adulterada. A vítima, um homem de 55 anos, morador de Foz do Iguaçu, deu entrada em uma UPA da cidade na terça-feira (14) com fortes dores abdominais após ingerir álcool no dia anterior. O exame laboratorial confirmou a presença da substância tóxica no organismo. Ele não resistiu e morreu ainda na unidade de saúde.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) apura outro caso suspeito no município. Ao todo, o estado contabiliza 22 notificações, sendo 5 confirmadas (uma com óbito), 14 descartadas e 2 ainda sob investigação, uma em Foz do Iguaçu e outra em Curitiba — onde uma mulher de 49 anos está internada em estado estável. Outros dois pacientes da capital, uma mulher de 41 anos e um homem de 60, também permanecem hospitalizados.
Casos anteriormente considerados suspeitos em Curitiba e Piraquara foram descartados após nova análise laboratorial.
Distribuição de antídotos e reforço médico
Para enfrentar a situação, o Governo do Estado distribuiu 424 ampolas de etanol farmacêutico, medicamento usado como antídoto contra o metanol. O lote foi adquirido pela Sesa e armazenado no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), sendo encaminhado às quatro Macrorregionais de Saúde e a Curitiba. Outras 180 ampolas vieram do Ministério da Saúde (MS).
Além disso, o estado recebeu e já descentralizou 84 doses de fomepizol, outro medicamento utilizado no tratamento. Quatro pacientes paranaenses já receberam o antídoto, e cada caso é avaliado individualmente conforme a gravidade e os resultados laboratoriais.
Riscos e sintomas da intoxicação por metanol
O metanol é uma substância altamente tóxica, que não pode ser percebida pelo cheiro ou sabor, o que torna o risco ainda maior. Os sintomas costumam aparecer entre 6 e 72 horas após o consumo, muitas vezes sendo confundidos com uma simples ressaca.
Sinais de alerta:
- Dor de cabeça, tontura, náuseas e vômitos
- Sonolência, confusão mental e falta de coordenação
- Dor abdominal forte e alterações visuais (visão embaçada, manchas ou sensibilidade à luz)
- Dificuldade para respirar, convulsões e, nos casos mais graves, coma ou cegueira súbita
A Sesa reforça que, diante de qualquer suspeita, o paciente deve procurar atendimento médico imediatamente e levar, se possível, a embalagem ou o restante da bebida ingerida para análise.