O árbitro Carlos Tadeu Ferreira de Castro registrou em súmula que o zagueiro Ronald, do Maringá, teria pedido para receber um cartão amarelo antes do jogo contra o Botafogo-SP, pela 6ª rodada da Série C. Segundo o documento, o pedido foi repassado à arbitragem pelo delegado da partida, Fábio Henrique Gustalla Ferreira, momentos antes do início do confronto, que terminou empatado em 1 a 1.
De acordo com a súmula, o delegado teria dito: “Um atleta que estará no banco de reservas do Maringá pediu para avisar que quer tomar cartão. Ele quer saber se precisa fazer algo ou não.” Diante disso, o árbitro e sua equipe afirmaram que “a regra será cumprida” e que não interfeririam na situação.
O Maringá, porém, negou que o jogador tenha feito tal solicitação e classificou o episódio como uma “situação criada pela arbitragem”. O clube afirmou que Ronald não conversou com nenhum membro da arbitragem ou com o delegado.
Já Fábio Henrique Gustalla contestou o registro feito na súmula, classificando-o como um “relato impreciso”. Segundo ele, não houve contato direto com Ronald, e o comentário feito à arbitragem foi apenas um alerta sobre o fato de o jogador estar lesionado e pendurado, o que poderia levá-lo a forçar uma suspensão.
“Não mantive contato direto com o atleta. O comentário foi feito durante uma conversa informal, e aparentemente não foi corretamente compreendido pela equipe de arbitragem”, explicou o delegado, que também destacou que a súmula não foi finalizada no estádio, o que pode ter contribuído para a confusão.
Ronald segue à disposição do Maringá para o decisivo confronto contra o Atlético-MG, pela terceira fase da Copa do Brasil, nesta quarta-feira (21), às 21h30, na Arena MRV, em Belo Horizonte. Na ida, os times empataram por 2 a 2.
