Thiago Heleno, o eterno “General” da zaga rubro-negra, não veste mais a camisa do Athletico. A notícia que parecia impensável há alguns anos se concretizou nesta terça-feira: o contrato que ia até o fim de 2025 foi encerrado antes do tempo. A rescisão foi assinada, e o ídolo agora é passado – um passado glorioso.
Desde o início de 2025, ele já não fazia parte do dia a dia do time principal. Treinava em separado, sob ordens da presidência. O silêncio nos bastidores foi rompido por Vinicius Furlán, que cravou a saída, e o futuro parece apontar para o norte: segundo Dynho Menezes, Thiago deve desembarcar no Paysandu, lanterna da Série B.
Sim, um novo desafio. E não, ele não está fugindo da responsabilidade. Pelo contrário: está indo onde pode jogar, competir, liderar. Mesmo no fim da carreira, ainda escolhe com o coração de atleta. Quer campo, não camarote.
Foram 380 partidas com o escudo do Furacão no peito – marca que o coloca como o segundo atleta que mais defendeu o clube, atrás apenas do lendário Caju. E que trajetória: campeão da Sul-Americana duas vezes (2018 e 2021), dono de quatro títulos paranaenses e, talvez o mais simbólico, herói do título continental de 2018 ao converter o pênalti que mudou a história da Ligga Arena.